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26-09-2007

Médicos estão disposto a reduzir os vencimentos


Anadia - Redução de ordenado para evitar fecho das urgências

Os médicos do serviço de Urgências do Hospital Distrital de Anadia vão reunir para tomar uma posição face ao eventual encerramento/redução de horário de funcionamento do serviço de Urgências daquela unidade de Saúde. Os médicos estão dispostos a propor à Administração Regional de Saúde -Centro o funcionamento das Urgências, no mínimo, das 7 às 24 horas, nem que para isso tenham de abdicar do pagamento dos seus vencimentos por inteiro.

O médico Fernando Vieira é uma das vozes discordantes da reforma em curso pelo Ministério da Saúde e teme as consequências que possam advir com a entrada em vigor do novo modelo de funcionamento daquele serviço de Urgências.

"Vamos propor a redução dos nossos salários, caso essa seja uma forma de manter o serviço de Urgências aberto. Um serviço de Urgências é diferente de uma consulta aberta e nós médicos não queremos ter aqui uma mera consulta aberta, onde não será possível fazer um gesso, suturar um corte, etc", acrescentando que "não aceitaremos o encerramento do ponto de vista ético e profissional, tanto mais que será um desperdício de qualidade (das excelentes infra-estruturas), quer do excelente corpo clínico, quer do extraordinário corpo de enfermagem".

Em carta aberta, aos colegas, o médico propõe a realização de uma reunião para a formação de um grupo que, junto do conselho de Administração do Hospital, apresente uma proposta que ajude a resolver a funcionalidade do futuro serviço de Urgências. "Hoje, dia 21, distribui a carta e seis dos 18 médicos do serviço já concordaram", avançou confiante o médico, confirmando que "uma vez que é voz corrente que ARS-Centro solicitou à administração do Hospital propostas para o funcionamento do serviço, seja sob a forma de consulta aberta, seja sob a forma de continuação do projecto actual, entendo que os médicos que trabalham neste serviço devem ter uma voz mais activa na resolução do problema, participando activamente nas decisões que venham a ser tomadas", até porque "somos co-responsáveis pelo funcionamento deste serviço e não podemos ir eternamente a reboque do serviço de enfermagem, já que todas as decisões tomadas até agora foram sempre de iniciativa daquele serviço que é único e excepcional". Fernando Vieira diz que os médicos "têm de mudar a atitude. Temos de ser mais participativos", concluindo que "se o problema for economicista, propomos uma redução de 30% das nossas remunerações nas horas extra (nocturnas e fim de semana) para que as Urgências não encerrem".

Catarina Cerca


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